sexta-feira, 8 de julho de 2011

MINHA VIAGEM A EUROPA



(EM SALA DE AULA NO ISPA- LISBOA)





Viagei dia 15 de junho para a Europa. Fomos uma turma de 12 psicanalistas estudar a nova visão da Psicossomática. Curso realizado em Lisboa, no ISPA- Instituto Superior de Psicologia Aplicada, que fora administrado pelo professor e Dr. Eduardo Sá.

O tema como Psicossomática do Bebe ao adulto, é algo que nos chama muito à atenção. Primeiro em saber que a criança desde a sua gestação já somatiza toda emoção do externo, principalmente a da mãe. Que o embalar de uma criança deve ser com suavidade e carinho passando para ela que o dormir é prazeroso e que faz parte da elaboração de uma boa saude. Saber que tem mães que sacodem a criança para que ela durma, gritando "vá dormir!", isso é passar que sua presença é indesejada. É passar rejeição, que é o pior sentimento que um ser humano pode sentir.

A criança é sensível a subjetividade, ou seja, a tudo aquilo que não expressamos em palavras, mas que a criança absorve como um código todo o movimento da casa. Daí o cuidado que se deve ter em tudo que é expressado em movimentos, respirações, olhares, caras e bocas, pois a criança entende tudo. Ela passará a expressar a sua insatisfação pelo choro continuado, pela insonia, ou sono cortado, dores de barriga, leve febre, asma etc. O ambiente para um bebe deve ser alegre e de muita paz. Onde pai e mãe comunguem amor e harmonia, para que amanhã, em adulto, esse ser possa dar bons resultados.


A educação sexual que se pode passar a uma criança na fase introjetória (0 aos 4 anos), é ver pai e mãe dizendo que se ama, ver se beijando e namorando (não é fazendo sexo) assim essa criança na sua fase da puberdade expressará a sua sexualidade equilibrada. Tudo vai depender da relação que ela terá dos pais no convívio doméstico. Quando em adulto terá um bom referencial de convívio harmonioso.


Quando o lar é harmonioso evitaremos as somatizações que nascerrão das expectativas de ansiedade, medo, tristeza e dor. Quando o lar tem brigas, separações, traições, essa criança somatizará asma, problemas na pele, problemas gástricos, tiques nervosos e uma pré-disposição a buscar na adolescência as drogas como alívio das suas tensões.


A nova visão da psicossomática que nos tras uma união de mente e corpo, nos dizendo que o corpo não existe e sim, as emoções que o comandam, nos coloca uma responsabilidade sobre nós mesmos. Todas as doenças são psicossomáticas. Na visão da nova psicossomática não nascemos para sermos doentes. Assim, as doenças que fabricamos com os STRESS do dia a dia que nos trazem dores que são resistentes a analgésicos necessitando entrar com um anti-depressivo, é a implosão dessas emoções. Quando tensos e contraídos somatizamos: artrite, diabetes, pressão alta, dores na cervical ou lombar, gastrite, ulcera, etc.



Que possamos viver com mais harmonia, entre o que pensamos e o queremos, havendo um equilibrio, tudo se hamorizará em torno de nós e o nosso corpo refletirá esse equilíbrio nos dando saude e paz interior.



DRA. SOLANGE MEINKING

Um comentário:

  1. Sol, muito bom ver como a Psicologia está amadurecendo para essas questões. Sim, o corpo humano é uma descarga de emoções. Cada uma de nossas células responde aos comandos da mente, que, por sua vez, é influenciada pelo meio em que vive, especialmente o familiar. Imagino quanto ficou feliz com essa experiência cujos ensinamentos, cá entre nós, você já sabe de letra. Eles só trarão mais sustentação ao seu argumento da "genética ambiental familiar". Fico muito feliz por isso! Sucesso sempre. Beijão

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